• Lixo! Biodiversidade em crise



    A produção de lixo parece até agora ser inevitável, e acaba repercutindo num mundo em crise, a exemplo das ilhas paradisíacas do Pacífico Sul, que estão sumindo devido à elevação do nível do mar causada pelo efeito estufa. Já as ilhas de Tuvalu, que são o 4º menor país do mundo, têm larguras que não ultrapassam 500 metros. Agora, adivinhe qual é o maior problema atual de Tuvalu? Sim, o lixo... e ninguém sabe o que fazer com ele. Assim, depósitos informais são característicos na região.

    E a crise do lixo em Nápoles, na Itália, divulgada pela mídia, há anos afeta a população – fruto da gestão ineficaz da administração local, e também devido à falta de espaço físico para novos depósitos adequados de lixo. Outro exemplo neste sentido são as ilhas flutuantes de lixo no Pacífico, nas quais os dejetos vêm sendo acumulado desde a década de 50, oriundos de todas as partes do planeta. Este fenômeno é facilitado pela atividade das correntes marítimas, que formam um imenso redemoinho feito de água, vida marinha e uma quantidade colossal de plástico.

    Pesquisas estimam que a quantidade de detritos de plástico constitua 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos. Além disso, avalia que toda a quantidade de plástico flutuante provoca a morte de mais de 1 milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos por ano, pois muito desse material (e de outros) é encontrado nos estômagos de animais marinhos mortos. E você, já se perguntou para onde vai todo o lixo que é depositado em nossos rios?

    Não esqueçamos que toxinas acumulam-se ao longo da cadeia alimentar, e nós somos os predadores do topo dessa cadeia. Assim, como não há lugar que não seja afetado pela humanidade, essa última também é afetada por seus mesmos meios.

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