• Olhar Dimensional



    Na última semana o contraditório Código Florestal parece ter repercutido em boas notícias, ou não tão boas assim! Por que razão, quando o enfoque é meio ambiental versus capital, dificilmente se alcança um acordo mútuo entre ambas as partes? Para quem acompanhou a trajetória da criação do polêmico projeto de lei, percebe-se o quanto ainda é difícil o entendimento perante integrantes da sociedade em relação à necessidade cada vez mais crescente de preservar o patrimônio natural, e compreender que ao preservar, além da riqueza em biodiversidade, o equilíbrio de todas as formas de vida entra em jogo! Neste viés, nem é necessário à ciência entrar na pauta, pois as consequências são visíveis diante de nossos olhos.
    Um exemplo claro de impacto local é o desmatamento provocado na Mata Atlântica (linha de mata que percorre o litoral brasileiro) que hoje existe somente 7% preservado. Será que precisamos mesmo de leis? E essas leis devem beneficiar a quem realmente?

    Sem dúvida o homem tem a capacidade de se adaptar e se reinventar... Recriar o mundo de acordo com suas necessidades, e não é  necessário chegar à beira do colapso para perceber a tamanha ruína causada. 

    Já falamos em crescimento populacional, consumismo... e tantas coisas mais! Agora, pergunto: o que rege os nossos atos? Valores éticos? sim, os padrões sociais mantidos por um indivíduo ou sociedade e determinados por muitos fatores. Neste sentido, percebem-se conquistas significativas na sociedade contemporânea, a exemplo de empresas e alguns governos comprometidos com interesses econômicos e a ideia de desenvolvimento sustentável, bem como a essa recente geração que ensina os pais a separar o lixo e não deixar a torneira ligada.

0 comentários:

Postar um comentário